A Oferta Pública Inicial é um meio
ao qual a empresa usa para captar recursos. Seja por necessidade de expansão,
de quitação de dívidas, de investimentos, etc..., ela se vale da possibilidade
de abrir o capital na Bolsa fazendo com que a Pessoa Física integre sua base
acionária.
Para
captar recursos ela vende uma porcentagem de seu capital oferecendo no mercado
(BOVESPA), recebe o dinheiro para seus propósitos e então seus títulos passam a
ser negociados normalmente dentro da Bolsa.
O
IPO é considerado um mercado primário pois as pessoas comprarão ações diretamente da empresa (é a primeira vez que
uma pessoa física está adquirindo ativos da empresa). Logo que passa a ser
autorizada a negociação na bolsa, vira mercado secundário (não há geração de
novos acionistas, apenas uma “transferência de donos”).
Ele é uma opção interessante para quem sempre quis ser sócio de alguma empresa
que não fazia parte do mercado até aquele momento e que agora quer ter PF como
sócios. Ocorre porém que também trata-se de uma operação arriscadíssima ao
investidor visto a empresa não ter histórico de negociações em bolsa.
Este negócio de não ter um passado dentro do mercado de ações é complicado pois
muitas vezes a Bolsa de Valores não reflete a vida real. Uma empresa muito
sólida e estruturada no "mundo real" pode não ter tanta demanda e
aceitação no "mundo virtual".
Já vi muitos investidores arriscando nos “IPO's da vida” com o intuito de
comprar uma quantidade muito grande de ativos e vendê-los no dia que começam a
ser negociados em bolsa (isso se chama "Flipar") devido a possível
demanda por grandes instituições que irão montar posição baseados nestes
ativos. C U I D A D O ! ! ! Procurem o histórico de IPO's e verão que por
exemplo a empresa Tivit (TVIT3) teve 5% de queda no dia da abertura das
negociações em Bolsa. Outro que apresentou prejuízo foi o IPO do Banco
Santander (SANB11) que se manteve estável no início das negociações e depois
apresentou queda durante o dia.