sexta-feira, 28 de março de 2014

Bolsa de Valores - IPO – Initial Public Offering (Oferta Pública Inicial)

A Oferta Pública Inicial é um meio ao qual a empresa usa para captar recursos. Seja por necessidade de expansão, de quitação de dívidas, de investimentos, etc..., ela se vale da possibilidade de abrir o capital na Bolsa fazendo com que a Pessoa Física integre sua base acionária.


Para captar recursos ela vende uma porcentagem de seu capital oferecendo no mercado (BOVESPA), recebe o dinheiro para seus propósitos e então seus títulos passam a ser negociados normalmente dentro da Bolsa.

O IPO é considerado um mercado primário pois as pessoas comprarão ações  diretamente da empresa (é a primeira vez que uma pessoa física está adquirindo ativos da empresa). Logo que passa a ser autorizada a negociação na bolsa, vira mercado secundário (não há geração de novos acionistas, apenas uma “transferência de donos”).

Ele é uma opção interessante para quem sempre quis ser sócio de alguma empresa que não fazia parte do mercado até aquele momento e que agora quer ter PF como sócios. Ocorre porém que também trata-se de uma operação arriscadíssima ao investidor visto a empresa não ter histórico de negociações em bolsa.

Este negócio de não ter um passado dentro do mercado de ações é complicado pois muitas vezes a Bolsa de Valores não reflete a vida real. Uma empresa muito sólida e estruturada no "mundo real" pode não ter tanta demanda e aceitação no "mundo virtual".
        
Já vi muitos investidores arriscando nos “IPO's da vida” com o intuito de comprar uma quantidade muito grande de ativos e vendê-los no dia que começam a ser negociados em bolsa (isso se chama "Flipar") devido a possível demanda por grandes instituições que irão montar posição baseados nestes ativos. C U I D A D O ! ! ! Procurem o histórico de IPO's e verão que por exemplo a empresa Tivit (TVIT3) teve 5% de queda no dia da abertura das negociações em Bolsa. Outro que apresentou prejuízo foi o IPO do Banco Santander (SANB11) que se manteve estável no início das negociações e depois apresentou queda durante o dia.

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terça-feira, 18 de março de 2014

Bolsa de Valores - Mercado a Termo

Como eu quase não sou estressado quanto ao fato de que o mercado é perigoso, vou dar só um avisinho de nada.....



TERMO É UM MERCADO ULTRA PERIGOSÍSSIMO!!!!

Para atuar aqui, deve-se estar ligado no movimento que o mercado está fazendo e recalcular seu risco financeiro constantemente!!!! Dado o aviso vamos às explicações:

O Termo funciona como um tipo de financiamento onde uma pessoa A compra uma ação à Vista e vende a termo para uma pessoa B. Quem fez o termo (B) terá de vender o papel e pagar o financiador (A) até o prazo determinado com a taxa previamente acordada.




O Financiador (A) receberá o valor já acordado enquanto o Tomador (B) terá lucro ilimitado se o ativo subir e prejuízo ilimitado se cair (olha a relação Risco x Retorno).


Muito complicado de entender, eu sei. Vamos montar um exemplo do dia a dia:


Imaginem que quero comprar uma casa de R$ 100.000 (cem mil reais), mas só possuo R$ 10.000 (dez mil reais). Como eu quero muito a casa porque tem piscina, boa localização, etc... vou ao banco e pego R$ 90.000 (noventa mil reais) emprestados para completar meu valor. O banco faz uma análise e concorda em emprestar o dinheiro mas com uma taxinha de 10% a.a. (ou R$ 9.000 de juros). Aceito a proposta e fico o ano todo na minha casinha curtindo.


No final do ano tenho que pagar a dívida de R$ 99.000 (empréstimo + juros = 90.000 + 9.000) para o banco e para isso resolvo vender a casa para quitá-la.

Teremos então dois cenários possíveis:

1º Otimista

Imaginemos que o imóvel VALORIZOU 20%!!!


Eu venderei a casa por R$ 120.000 (R$ 100.000 + 20%), quitarei o empréstimo por R$ 99.000, recupero meus R$ 10.000 investidos inicialmente e ainda me sobram R$ 11.000 de lucro.

Demonstrando a conta:

2º Pessimista


Ao invés de valorizar, o imóvel DESVALORIZOU 20%!!!



Seguindo mesma linha de raciocínio, temos a venda da casa pelo preço de R$ 80.000, quito a dívida de R$ 99.000 (tenho de colocar R$ 19.000 em cima) me ocasionando então um prejuízo de R$ 19.000 (sem contar os meus R$ 10.000 iniciais).



Então temos um prejuízo de R$ 19.000 em relação à divida do banco mais o investimento inicial efetuado (R$ 10.000). Temos então um prejuízo total de R$ 29.000.

Bom, acho que todos entenderam quão volátil e perigoso é este tipo de operação. Deixo minha dica de só entrarem aqui depois de muito tempo de mercado (e já tiverem dominado o à vista, opções, BTC....).


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