quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Bolsa de Valores - Opções – Tipos de Opção e Exercício

Aprenda uma coisa: sempre que o mercado puder desenvolver mais operações complicadas, ele o fará! Fora existir a possibilidade de dois mercados (à Vista e Opções), temos ainda dois tipos de opções bem como duas maneiras de vendê-las/ comprá-las:

Call x Put

Toda a descrição feita até o momento quanto às opções, diz respeito às “Call” (ou opção de compra) onde vendemos a opção de comprarem nosso ativo a um preço determinado durante um período estipulado. Esta é a opção mais negociada no mercado brasileiro e por isso é a mais importante de se aprender.
Fora a Call, temos a Put (ou opção de venda) que consiste no inverso: vendemos a opção de nos venderem o ativo a um preço determinado durante um período estipulado. Como eu disse, gostam de complicar....
Pensem no inverso do exemplo da Call:
           
Exemplo: Eu não tenho ativo algum na carteira e resolvo vender a Put PETRT26. Estou dando o direito de alguém me vender PETR4 ao preço de R$ 26 até a Terceira 2ªfeira de Agosto.
Vou parar por aqui, muito complicado e no momento não há mercado para ela no Brasil.


Só para conhecimento, ela segue uma tabelinha parecida com a da Call:


Opção Americana x Européia

Mais uma maneira de complicarem nossas vidas... Existem dois tipos de exercício nas opções:
1ª Opção Americana: Você pode exercer seu direito desde o momento que comprou a opção até a data do vencimento;
2ª Opção Européia: Você só pode exercer seu direito da opção que possui na data do vencimento.
A mais negociada no Brasil é a Americana, nem precisa esquentar a cabeça com a Européia.

Para exemplificar, segue um quadrinho:


Exercício de Opções

Exercício é a data limite para determinada série que está sendo negociada (em Agosto temos a série H das Call e a série T das Put). É o dia que realmente importa se o ativo está acima ou abaixo do Strike da opção lançada/ comprada e se será exercido ou não.

No exercício da opção você terá o custo da operação, é como se fosse uma corretagem específica para este tipo (e normalmente é mais caro). Já o vendedor que é exercido, gasta uma corretagem de venda normal (é como se ele estivesse vendendo seu ativo).

No dia do exercício há os horários possíveis e determinados que são informados pela própria BM&FBovespa, fiquem atentos aos comunicados dela. Passado estes horários, a série pára de ser negociada e o mercado continua normalmente como se nada tivesse acontecido.

Estão vendo como o negócio é complicado? Volto a dizer: Não se aventure neste mercado se já não tiver uma bagagem legal de bolsa. Perder dinheiro aqui é a coisa mais fácil do mundo!! Pensem em seu patrimônio e em todo seu esforço para juntar dinheiro, não o desperdice pelo ralo assim do nada...

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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Bolsa de Valores - Opções – Aplicando os conceitos na Bolsa

Vamos lá, opções é um assunto muito legal de aprender (E MUITO PERIGOSO, NÃO SE ESQUEÇAM!!). Relembrando o que vimos no último post.... Numa negociação neste mercado existe:
1. Lançador - (que vendeu a opção e tem a OBRIGAÇÃO de entregar caso seja exercido);
2. Titular - (que comprou a opção e tem o DIREITO de exercer);
3. Prêmio - (valor pago pelo comprador para ter o direito);
4. Strike - (que é o preço que aceitei vender o ativo caso seja exercido) e a coisa mais importante a meu ver:
5. TEMPO (não se esqueçam que a opção nasce, cresce ou não – e morre).
           
No post anterior citei que você pode perder mais dinheiro do que tenha, caso venda opção de um ativo que não possui (se ele subir muito, você tem que ir ao mercado comprá-lo para vendê-lo mais barato). Porém há também o risco de quem compra a opção. Como ela tem prazo de negociação, há a possibilidade de o ativo estar abaixo do Strike na data de vencimento e com isso você perder todo o dinheiro gasto com ela. (o relógio pode estar valendo R$ 90 na data que termina o direito e você perdeu o dinheiro que pagou ela opção de comprá-lo).

Olhando para o mercado, as opções são negociadas no home broker normalmente (como no mercado à vista) e possuem códigos próprios.
Assim, temos que a opção do ativo leva o nome do próprio ativo mais uma letra determinando o prazo mais dois dígitos determinando o strike. Ficamos dessa maneira então:

PETRH30 

Opção de Compra da Petrobrás com Vencimento em Agosto no Strike de R$ 30,00.
(não me xinguem, este post foi feito no meu antigo blog quando a Petrobrás ainda valia isso)


Este “H” representa vencimento em Agosto, cada letra representa um mês iniciando no “A” e terminando no “L”:


Porém, quando termina cada opção? SEMPRE na 3ª Segunda Feira do mês corrente.

Uma coisa importante a se comentar: Disse anteriormente que o risco de você lançar uma opção sem ter o ativo na carteira é ilimitado, porém as corretoras exigem garantias para cobrir as operações de risco. Que fique claro que se você não tiver ativos, ela pode bloquear seu dinheiro ou colocar títulos públicos (se você os tiver) como garantia.

Esclarecido isso, vamos a um exemplo prático...

Imaginemos que compro hoje 100 PETR4 por R$ 28,00 e que consigo lançar 100 PETRH30 recebendo R$ 0,50 de Prêmio por ação. Ela tem vencimento na 3ª segunda-feira de Agosto com Preço de Exercício (Strike) em R$ 30,00. No dia do exercício teremos duas possibilidades:

1ª Petrobrás estar valendo mais do que R$ 30: Serei exercido e terei de entregar o papel por R$ 30.
1.1  – Benefícios: Já recebi R$ 50 de Prêmio e ainda receberei mais dois reais por ação ou R$ 200 (Venda – Compra = 30 – 28 = 2).
1.2  – Risco: Possuo o risco da Petrobrás estar valendo R$ 35 por exemplo e ter de entregar por R$ 30. Apesar de ter ganho R$ 2 por ação, estou deixando de ganhar mais R$ 5.

2ª Petrobrás estar valendo menos do que R$ 30: Não serei exercido tendo embolsado o Prêmio de R$ 50.
2.1 – Benefícios: Lancei a Opção e não fui exercido (continuo com minha posição de ativos, ela virou pó) ganhando R$ 50.
2.2 – Risco: A Petrobrás cai para R$ 25 e apesar de ganhar o prêmio do lançamento, perco muito valor do ativo.

Obs Importante: Reparem que sempre a relação Risco x Retorno caminha junta.

Ilustrando a operação montada:



















            

Como pagamos R$ 28 e lançamos por R$ 0,50, na teoria nosso preço é R$ 27,50.

O Gráfico demonstra nosso Lucro/ Prejuízo dependendo de quanto vale o ativo. Se ele vale R$ 27,50, estamos no zero à zero, para cada centavo maior ou menor, temos lucro ou prejuízo.

Complicadinho não? Opção é coisa séria!! Não pule de cabeça neste mercado sem antes estudá-lo muito bem e tenha em mente uma coisa: OPERE pequeno!!!

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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Bolsa de Valores - Opções – Como funcionam

Mercado perigoso!!! Tem de saber mexer muito bem no à Vista antes de vir para cá. A verdade é que dependendo de como você atuar no à Vista, nem precisará entrar aqui.

Após um alerta inicial, vamos partir para o conceito da opção:

“Opção é o direito de comprar/ vender um determinado ativo a um preço determinado dentro de um período estipulado.”

Bo-Ni-To!!! Linda definição!!! Mas o que realmente significa??


Imaginemos a seguinte situação: 


Isso significa que eu vou guardar o relógio (não irei vender para ninguém) até o final do mês que vem, que é o prazo que ele possui para decidir se me pagará os R$ 100 do relógio ou não.

Com este direito ele pode fazer algumas escolhas:


1º Pagar os R$ 100 e comprar o relógio
Por que exercer o direito de comprar pelos R$ 100?
Porque o valor do relógio no mercado subiu para R$ 150 e ele terá gasto somente R$ 110 (Relógio + Direito).





2º Vender o direito para outra pessoa
Por que vender o direito para outra pessoa?
R: Porque o valor do relógio no mercado subiu para R$ 150 e te ofereceram R$ 30 pelo seu direito (lucro de 20: Venda menos a compra do direito).





3º Deixar virar pó
Por que vender o direito mais barato para outra pessoa ou deixar virar pó?
R: Porque o valor do relógio no mercado caiu para R$ 90. Você pode comprar um na loja mais barato do que gastar os R$ 100.




Vamos fazer uma releitura da frase que explica o que é opção:

“Opção é o direito de comprar um determinado ativo (relógio) a um preço determinado (R$ 100) dentro de um período estipulado (até o próximo mês).”

Huumm, bem mais claro, não? A ideia é que meu amigo comprou o direito de comprar o relógio de mim por R$ 100 até o próximo mês.

E eu que vendi este direito de comprar meu relógio, tenho de esperar até o final do período para ver se ele irá exercer ou não e me pagar o valor estipulado (R$ 100). Caso ele exerça, tenho de entregar o relógio, caso contrário embolso o valor do direito (chamado PRÊMIO). Outra possibilidade que tenho é de recomprar o direito (e assim zerar minha posição).

Análises da operação...

Comparativamente aos nomes de mercado, temos o seguinte:

Comprador ou Titular: O meu amigo. Ele tem o Direito de comprar o ativo, ele pode ou não exercê-lo;
Vendedor ou Lançador: Eu que vendi o direito ao meu amigo. Eu tenho a Obrigação de vender o ativo se ele exercer seu direito.
Prêmio: Valor pago pelo direito (neste caso, são os R$ 10).
Strike ou Preço de Exercício: Valor de exercício do ativo (R$ 100 para comprar o relógio).
Tempo: Até quando o direito vale (até o próximo mês).
Deixar virar pó: Expressão de mercado quando algo perde todo o valor e ninguém consegue se livrar dele. Se o relógio estiver valendo R$ 90, ninguém vai querer comprar o direito de comprar o mesmo relógio por R$ 100.

Para fechar com um mega alerta, temos a seguinte diferenciação entre mercados:

Enquanto no à Vista você pode perder todo seu dinheiro (se o valor da ação chegar à zero), nas Opções, você não só pode perder tudo que investiu como pode perder o que não tem. É aí que a bolsa te quebra, fazendo você perder todo o patrimônio.

Como que eu faço para perder mais do que eu tenho?? Posso simplesmente vender o direito de comprar de mim o relógio por R$ 100, com uma ressalva pequenininha.... EU NÃO TENHO O RELÓGIO!!!

Já pararam para pensar nisso?  Vendo o direito sem ter o ativo e o valor dele dispara!! Imagine que ele passe a valer R$ 250. Terei de ir ao mercado, pagar os R$ 250 e vender por R$ 100 (Eu tenho a OBRIGAÇÃO de entregar), um prejuízo de R$ 150.
Em um gráfico ficaria mais ou menos assim:


Enquanto o valor do relógio estiver menor do que R$ 100 teremos o lucro do Prêmio. Porém a partir do momento que ele ultrapassa R$ 110 começo a ter prejuízo e a reta tende ao infinito. Quanto maior o preço do relógio no mercado, mais caro pagarei (tendo que entregá-lo pelos R$ 100 acordados).

UFA!!! Quanta coisa!!! Chega por hoje... Minha dica é tentar entender o mecanismo dessa operação. Os envolvidos no processo, quais seus direitos e deveres, valores, etc. Depois para transformar estes conceitos para o mercado é a mesmíssima coisa. Ao invés do relógio, pense em um lote de Petrobrás (100 ações), funciona igualzinho.

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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Bolsa de Valores - Mercado à Vista (Custos)

Seguindo a linha dos outros investimentos, vamos abordar todos os custos envolvidos para operações no mercado à vista.
           
  1. Taxa de Custódia: Ela funciona como uma taxa de administração mensal de conta corrente bancária. Se você tiver uma ou dez mil ações na carteira, o valor será o mesmo variando somente de corretora para corretora. Há quem até não cobre este valor dependendo do tamanho da carteira, quantidade de ordens executadas no mês, etc...;

Neste caso o Trader paga menos pois enquanto o acumulador de ações vai ter este gasto mensal, o Trader que não ficar nenhum dia do mês com papel em carteira, não pagará.

  1. Corretagens: A segunda é a corretagem onde comparativamente com as operações bancárias, seriam a mesma coisa que as taxas cobradas para executar um DOC ou TED. Para cada ordem de compra ou venda, é cobrado um valor estipulado pela corretora (fixo ou de acordo com o volume da operação), sendo que este valor e o modo de cobrança também variam de corretora para corretora;

Aqui já invertemos a posição. O acumulador de ativos vai gastar pela compra do papel, enquanto que o Trader vai gastar na compra e na venda (comprando e vendendo no mesmo dia, irá pagar duas corretagens).

  1. Emolumentos e ISS: São cobrados em cada nota de corretagem sobre a quantidade de operações realizadas no dia. São porcentagens fixas recolhidas pela própria Bolsa (a corretora não tem nada a ver com esta cobrança e por isso não é possível negociar este valor), mas ele é irrisório, corresponde a menos de 0,5% do volume operado.

O Trader paga mais pois opera mais. Vejam que eles são cobrados por ordem.

  1. Imposto de Renda – Compra Normal: Se as vendas efetuadas no mês não ultrapassarem o valor de R$ 20.000 (vinte mil reais), você não recolhe imposto. Caso as vendas dentro do mês ultrapassem este montante, é recolhido na fonte 0,005%. Ainda, se estas vendas de R$ 20.000 geraram lucro, você tem de recolher 15% em cima do ganho líquido.

Ex: Você comprou R$ 15.000 em PETR4 dia 15/07. No dia 20/07 você as vende por R$ 21.000 (houve uma forte alta). Você pagou para cada operação uma corretagem de R$ 10,00 (compra + venda = R$ 10 + R$ 10 = R$ 20).
Cálculo do recolhimento do IR: R$ 21.000 – R$ 15.000 – R$ 20 = R$ 5.980,00

Subtraímos o valor de venda pelo valor de compra e abatemos os custos (corretagens) envolvidos na operação (R$ 20) perfazendo um total de R$ 5.980. Como a Bolsa já recolheu 0,005% em cima dos R$ 21.000 (R$ 1,50), temos de recolher ainda os 15% em cima do lucro líquido: R$ 5.980 * 15% = R$ 897.

Colocando numa tabelinha as operações:


Obs: Você pode abater os 0,005% já retidos dos 15% que irá recolher, porém como o resultado é 14,995% não vejo muita necessidade de complicar os cálculos.


  1. Imposto de Renda – Day-Trade: O recolhimento para Day-Trade é diferente e mais pesado. Para todo e qualquer Day-Trade, é recolhido na fonte 1% sobre o ganho e o investidor deve ainda recolher 19% para que alcance os 20% exigidos por lei.

Levando em conta o mesmo caso anterior:



            O IR Retido passa de R$ 1,50 para R$ 59,80 (R$ 5.980 x 1%), bem como você deverá recolher R$ 1.136 ao invés dos R$ 897.

PS: este IR é de responsabilidade do investidor e deve ser recolhido via DARF informando o código 6015:




Compensação de Perdas

Imaginemos que você vendeu mais de R$ 20.000 dentro do mês e que foi retido os R$ 1,00 (20.000 * 0,005%) só que você teve prejuízo ao invés de lucro. Este prejuízo pode ser usado para abater futuros ganhos diminuindo a base de cálculo e pagando menos imposto. Mas vou explicar isto com muito mais calma lá para frente, já temos informações demais.

Abraços!!!

Resumão

Investimento: Mercado a Vista (Bolsa de Valores)
Tipo de Aplicação: Renda Variável
Grau de Liquidez: Baixo
Impostos:
  1. Operações Normais: Acima de 20.000 retidos 0,005% em cima do volume. Caso tenha tido lucro na operação, recolher mais 14,995% em cima do ganho líquido.
  2. Operações Day-Trade: Retido 1% em cima do ganho líquido mais recolhimento de 19% em cima do ganho líquido.
Custos: Taxa de Custódia Mensal (caso tenha algum ativo em carteira), Corretagem por operação (fixa ou por volume de acordo com corretora) e Emolumentos e ISS (custos fixos recolhidos pela Bolsa, menos de 0,5% em cima do volume operado).


terça-feira, 1 de outubro de 2013

Bolsa de Valores - Mercado à Vista (Liquidação)

Um ponto importantíssimo de ser mencionado é a maneira como funciona a liquidação da negociação do ativo.

Cada compra ou venda efetivados demora três dias para liquidar. Ou seja, se comprarmos um ativo hoje, o mesmo só estará disponível para nós em 3 dias ÚTEIS.
           

O cronograma de liquidação segue a ordem:



Esse é o procedimento da Bovespa!!
Assim que você efetua a compra, o ativo só estará efetivamente disponível em sua carteira (em sua conta) em D+3, assim como o dinheiro só será entregue em D+3.

Esta é a cara do Fundamentalista, compra o ativo para guardá-lo em sua carteira e esperará tranquilamente os 3 dias úteis para recebê-lo.


Day-Trade
Há uma outra maneira de operar no mercado à Vista sem esperar a liquidação do ativo, é fazer um Day-Trade. Como o próprio nome já diz, o Day-Trade consiste em comprar e vender o mesmo ativo no mesmo dia.

Raciocinando...
Se compramos um ativo hoje e o vendemos hoje também a lógica seria a de receber o mesmo daqui a três dias, porém também entregar o mesmo daqui a três dias. Ou seja, como vou receber e entregar o ativo simultaneamente daqui três dias? É ilógico.

Exemplo para facilitar o entendimento:

O investidor A vende BB por R$ 28,25. O Trader 1 compra o papel por R$ 28,25, vê que ele subiu para R$ 28,55 e resolve vender. Quem compra é o Trader 2 que verifica que o papel subiu para R$ 28,75  e também resolve vender, só que desta vez quem compra é o investidor B que paga R$ 28,75 no papel.



Em D3 o investidor A entregará o papel para o investidor B e B pagará o ativo para A. Tanto o Trader 1 quanto o Trader 2 foram apenas intermediadores e não fazem parte da negociação final.

Esta operação é mais a cara do Grafista que fica analisando possibilidades de altas rápidas no mercado (de preferência no dia) e que assim que sobe, vende.

Vou parar por aqui, no próximo trataremos dos custos envolvidos. Com eles creio que já começaremos a ir tomando uma direção (Fundamentalista x Grafista).

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